sexta-feira, 30 de abril de 2010

O folclore vampírico




O folclore vampírico

O vampiro é um personagem muito comum na literatura de horror e mitologia, existindo tantas versões do seu mito quanto existem usos desse conceito. Segundo a lenda, vampiro é um ente mitológico, que saem de seus túmulos à noite para sugar o sangue dos vivos por meio de ferimentos pontuais infligidos por aguçados dentes incisivos, a arma predilecta dos vampiros.Um par de ferimentos pontuais,especialmente na região do pescoço, era a evidência clara de um ataque recente de vampiros. Nutrido com uma dose de sangue, o vampiro fortalecido ficava temporiamente energizado,enquanto a pobre vítima.enfraquecida pela perda de sangue.tornava-se vulnerável a futuros ataques. Na pior hipótese,a vitima tornava-se um hesitante vampiro,que,por sua vez,atacava outras pessoas,perpetuando a lúgubre cadeia de angústia do vampiro. A medida que as interessantes histórias de vampiros ganharam o folclore* e passaram a fazer parte da estrutura de diversas culturas,o vampirismo - como personificado do terror - assumiu um papel literário bastante relevante. O fascinante é a imensamente popular livro de Bram Storker, Drácula (1897) , cativou leitores do mundo todo. Dramatizado e produzido pela primeira vez por John Balderston e Hamilton Deane em 1927, o espetacular romance gerou não apenas um enorme interesse pelo vampirismo,como trouxe fama mundial para o sanguinário déspota da Transilvânia.

Como folclore,a literatura e os filmes de horror mostraram, de maneira típica,que os vampiros lendários são astutas criaturas das trevas,que dormem durante o dia numa cripta e perambulam pelas ruas e pelo campo à noite, à procura de presas das quais possa se extrair o sangue,seu alimento vital. Geralmente vestidos com uma capa preta forrada de vermelho,os vampiros costumam se comportar com um discreto senso de posse,e esperam obediência cega às suas exigências. Mostram-se ousados e sedutores,orquestrando ardilosamente as situações e manipulando arrogantemente suas vitimas inocentes e vulneráveis.

Como criaturas complexas e sombrias, podem se passar facilmente do charme compulsivo para o rude controle. Seu olhar é, ao mesmo tempo, pentrante e sedutor, e seu discurso calculado e hipónico. Como ícones gélidos do mal, normalmente incutem nos outros uma inquientante mescla atração,vunerabilidade e medo. Quase nunca se desmonstram compaixão por suas desafortunadas vitimas, ou resmorso por suas cruéis conquistas. Em algumas raras ocasiões, a vitima é um animal, mais apenas para os vampiros mais inexperientes e carentes de sangue.



Os poderes extraordinarios dos vampiros lendários parecem não ter limites. Podem desafiar a gravidade, levitando e mantendo-se suspensos em pleno ar,sobrevoar edifícios, entrar e sair flutuando por janelas, escalar ou descer por paredes e deslizar sobre telhados. Podem, à vontade aparecer instantaneamente do nada e sumir em meio a uma névoa vaporosa. Possuem um poder extraordinario.Embora o alho e certos objectos religiosos possam afasta-los, só a luz do sol solar directa ou uma estaca de madeira enfiada em seu coração são fatais. Não reflectir a imagem em espelhos,e embora não progetem sombras,têm o poder de se transformar em sombras. Nas criptas, podem assumir um estado pleno de animação suspensa extinguindo todo e qualquer sinal físico de vida,como um torpor.
Hoje,em nossa cultura,a lenda do vampiro ainda esta viva.


-Extraido e adaptado de Vampiros psíquicos.

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